Sou um poeta sem estrofe. Um cantor sem canção.
Um dançarino sem pés. Um pensador sem cabeça.
Sou menos palavra e mais abraço. Menos conselho e mais beijos. Menos acalento e mais abrigo. Menos correto e mais paradoxo.
Sou mais ou menos, mais pra mais, mas pra menos, tanto faz, estou em modificação.
Sou mais evolução, menos mutação. Mais lágrimas e menos depressão. Uma tempestade de ideias, um rio de atitudes, um lago de virtudes, um oceano de pecados.
Autobiografia, essa é minha escrita. Biografia poetizada, a biografia dos meus sonhos, os personagens que criei.
Muitas vezes escrever um texto é como soprar um dente de leão, você sabe o que está fazendo, mas não sabe onde as sementes irão pousar e muito menos quais irão germinar. É tentar despertar algo em alguém, tocar, simplesmente tocar, causar impacto, e no meio do caminho nós falhamos, muitos passam direto por nossas palavras. Mas sempre há alguém que pega a essência, ou que vê o que você não imaginou ao escrever o texto. Essa é a vida, a mente humana, feita de conexões quilométricas, rapidamente lentas.
Uma tempestade de ideias, uma confusão. Dizem que no caos se encontra beleza, o equilíbrio. O paradoxal fascina, encanta. A realidade de deixa feliz, a fantasia te liberta.
Sou mais abraço e menos palavra. Escrevo torto por linhas retas, metáforas criadas, copiadas, citadas, abusando de clichês, pensando fora da caixa. Sou confuso e este texto não tem tema ou assunto, não tem ponto, é puro entretenimento. Escrevi para aliviar minha, talvez bagunçar a sua.
Ah... a razão fantasiada, o sonhar acordado, o viajar dormindo, o viver com o pé no chão e a cabeça nas nuvens, tudo ao mesmo tempo, em um mesmo corpo.
Não, não procure um sentido. Escrevi este texto sem motivo...
Agora tudo que mais quero, é simplesmente estar contigo.
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